quinta-feira, 9 de abril de 2020

Descida de 40% no tráfego aéreo

Projecção de descida de 40% no tráfego aéreo para os próximos anos segundo a consultora Vertical Research. 

Enquanto as empresas aéreas por todo o mundo se debatem para saber como as suas frotas irão ficar depois de passar esta pandemia, e as maiores já pensam em adiantar a "reforma" dos modelos mais velhos como o Boeing 747, 757,767 e até o Airbus A380, a empresa de consultadoria Vertical Reserarch está a prever uma descida de 40% no tráfego aéreo devido à queda na demanda de passageiros.

Mojave Air and Space Port (MHV | KMHV)
Isto significa uma redução de 5% a cada ano na necessidade de novos aviões nos próximos 5 anos, tanto “narrow body” como “wide bodies”. Com certeza uma péssima notícia para os fabricantes Airbus e Boeing. Em termos de números absolutos, e a estimativa anterior à pandemia era a necessidade de 8300 aeronaves até 2025, agora corrigido para “apenas” 6300 aeronaves.

“Um declínio de 40% em tráfego este ano seria o maior declínio na história da aviação, mas é muito próximo aos 38% de declínio previstos para 2020 pela IATA” – escreveu a consultora Vertical Research.

De acordo com a mesma empresa, a descida nas entregas virá seguido de um aumento violento na "reforma" dos aviões mais velhos, incluindo os Boeing B747, B757, B767 e os Airbus A380, que se suspeita, não voltarão do “armazenamento”, assim como os Airbus A320 e os Boeing B737NG mais antigos.

Pelos vistos, a onda de crescimento da aviação iniciará também agora o seu ciclo negativo em conjunto com a pandemia, e estes ciclos de retracção costumam durar entre 2 e 4 anos.


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