Enquanto
as empresas aéreas por todo o mundo se debatem para saber como as
suas frotas irão ficar depois de passar esta pandemia, e as maiores
já pensam em adiantar a "reforma" dos modelos mais velhos
como o Boeing 747, 757,767 e até o Airbus A380, a empresa de
consultadoria Vertical Reserarch está a prever uma descida de 40% no
tráfego aéreo devido à queda na demanda de passageiros.
Mojave
Air and Space Port (MHV | KMHV)
Isto
significa uma redução de 5% a cada ano na necessidade de novos
aviões nos próximos 5 anos, tanto “narrow body” como “wide
bodies”. Com certeza uma péssima notícia para os fabricantes
Airbus e Boeing. Em termos de números absolutos, e a estimativa
anterior à pandemia era a necessidade de 8300 aeronaves até 2025,
agora corrigido para “apenas” 6300 aeronaves.
“Um
declínio de 40% em tráfego este ano seria o maior declínio na
história da aviação, mas é muito próximo aos 38% de declínio
previstos para 2020 pela IATA” – escreveu a consultora Vertical
Research.
De
acordo com a mesma empresa, a descida nas entregas virá seguido de
um aumento violento na "reforma" dos aviões mais velhos,
incluindo os Boeing B747, B757, B767 e os Airbus A380, que se
suspeita, não voltarão do “armazenamento”, assim como os Airbus A320 e os Boeing B737NG mais antigos.
Pelos
vistos, a onda de crescimento da aviação iniciará também agora o
seu ciclo negativo em conjunto com a pandemia, e estes ciclos de
retracção costumam durar entre 2 e 4 anos.
Fonte:
Aviation Week

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