Foto: TAP Air Portugal
O
ministro português da Economia reiterou nesta terça-feira, dia 21
de abril, que o Estado “seguramente não permitirá que a TAP se
extinga” e assegurará que tenha a capacidade de continuar a sua
atividade e o seu serviço ao Estado, dada a sua importância
estratégica.
“O
Governo já disse várias vezes que a TAP é uma empresa estratégica
e que é importante que tenha a capacidade de continuar a sua
atividade, o seu serviço ao Estado português”, sublinhou o
ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza
Vieira, garantindo que o Governo “seguramente não permitirá que a
TAP se extinga”.
O
governante falava na Comissão de Economia, Inovação, Obras
Públicas e Habitação, na Assembleia da República, em Lisboa,
sobre as consequências económicas da pandemia de covid-19 e das
medidas de combate à sua propagação, e respondia a uma questão do
deputado do CDS-PP João Gonçalves Pereira, que manifestou a
oposição do partido a uma possível nacionalização da
transportadora aérea.
Apesar
de não acompanhar o dossiê da TAP, que está sob a tutela do
Ministério das Infraestruturas e Habitação, Siza Vieira esclareceu
que as empresas podem solicitar apoio no quadro dos auxílios de
Estado da União Europeia, no contexto da pandemia de covid-19.
Caso
seja decidido um apoio à transportadora aérea, é necessário um
pedido de autorização do Governo à Comissão Europeia e a
demonstração da sua necessidade.
Assim,
não é possível, no caso da TAP ou de outra empresa que recorra a
este tipo de apoio, requerer apenas uma garantia estatal para se
financiar.
Quanto
ao mecanismo de lay-off simplificado,
o ministro da Economia admitiu recear que o nível de desemprego
fosse “muito mais significativo”, se o Governo não tivesse
desenvolvido aquela medida.
“Se
em maio conseguirmos retomar [a economia], conseguiremos ter
preservado muito mais emprego do que de outra forma teria sido
possível [sem lay-off simplificado],
considerou.
O
governante com a pasta da Economia adiantou que, agora, o que se
impõe é desenhar a transição e perceber como é que o mecanismo
de lay-off pode
funcionar no quadro da retoma económica.
“Vamos
ter que, seguramente, quando sairmos deste momento de túnel […]
verificar qual é a circunstância da nossa economia, não só que
apoios serão justificados nessa altura, mas até que reestruturações
empresariais serão necessárias”, acrescentou.
Nota: Texto
distribuído pela agência de notícias ‘Lusa’

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