Até sempre...
quarta-feira, 17 de junho de 2020
Força Aérea Portuguesa retira Alouette III de serviço
Mais uma aeronave que é retirada de serviço, ficando a saudade e a recordação do trabalhar daquela Turbina.
segunda-feira, 15 de junho de 2020
Administração da TAP quer viabilizar a empresa mantendo os atuais postos de trabalho
O Conselho de Administração (CA) da TAP garantiu, durante uma reunião com quatro sindicatos, que “tudo será feito para a viabilização da empresa e a manutenção dos postos de trabalho”, segundo um comunicado nesta segunda-feira, dia 15 de junho, divulgado pelas estruturas sindicais.
A reunião dos administradores, num órgão em que o Estado está representado, foi com o Sitava (Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos), o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), o Sindicato dos Técnicos de Manutenção da Aeronaves (Sitema) e o Sindicato Nacional dos Engenheiros e Engenheiros Técnicos (SNEET).
As estruturas sindicais “questionaram o CA sobre a continuação do regime de lay-off, medida que está a penalizar fortemente os trabalhadores”, tendo ainda manifestado “a sua grande preocupação com a continuação deste regime que iria agravar ainda mais a situação financeira de largas franjas dos trabalhadores das empresas do grupo TAP, que viram os seus rendimentos mitigados bem acima de um terço que o regime de lay-off previa”.
Estas entidades abordaram ainda a “necessidade de esclarecimento sobre os termos em que a chamada ajuda à TAP será concretizada e o seu efeito na empresa no futuro imediato”, tendo da parte do CA sido “comunicado que tudo será feito para a viabilização da empresa e a manutenção dos postos de trabalho”.
Durante a reunião, “foi ainda abordada a atual dimensão do mercado resultante da crise pandémica, tendo o CA garantido que o aumento da operação irá começar a verificar-se de imediato, reforçando-se significativamente nos meses de julho e agosto”, lê-se na mesma nota.
Os sindicatos deram ainda conta de que “esperam que da parte do acionista maioritário [Estado] tudo seja feito no sentido de garantir a continuidade de todas as empresas do grupo TAP, mantendo a sua capacidade de modo a poder continuar a servir o país e a diáspora, alimentando o importante setor do turismo e assim cumprir o seu desígnio nacional de contribuir para a melhoria das condições económicas do país”, de acordo com o comunicado.
As estruturas sindicais recordaram aos administradores “que apesar da crise pandémica os Acordos de Empresa mantêm-se em vigor e têm que ser respeitados”.
“Esperamos que a razoabilidade e o bom senso imperem e que muito rapidamente sejam aceites as condições propostas pelo Governo, para que se possa concretizar de imediato o financiamento que o Grupo TAP tanto precisa para a retoma da operação”, concluíram os sindicatos.
No dia 10 de junho, o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, disse que a TAP pode ter atualmente uma dimensão superior àquela de que vai necessitar nos próximos anos, sendo esta uma das condições da Comissão Europeia para aprovar o apoio.
“Nós podemos ter neste momento uma empresa com uma dimensão superior àquela que são as necessidades nos próximos anos. Isto é uma condição da Comissão Europeia”, disse o governante, numa conferência de imprensa, em Lisboa, depois do anúncio da aprovação de Bruxelas a um apoio estatal à TAP no valor máximo de 1,2 mil milhões de euros.
No entanto, o governante disse julgar ser possível apresentar à Comissão Europeia “um bom caso” que não tenha como consequência uma “restruturação excessiva da TAP”.
Notícia distribuída pela agência ‘Lusa’
Crédito e notícia original: NewsAvia
segunda-feira, 8 de junho de 2020
Governo aguarda resposta dos privados sobre plano de Intervenção na TAP
O Governo Português está a aguardar resposta do acionista privado na companhia aérea de bandeira TAP sobre as condições do Estado para intervenção na companhia.
“Faremos uma intervenção na TAP, estamos prontos para a fazer numa questão de dias, falta o [acionista] privado aceitar as condições que o Estado apresentou. É um processo que carece da autorização da Comissão Europeia”, afirmou nesta segunda-feira, dia 8 de junho, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.
Portugal “está enquadrado na União Europeia, há um conjunto de regras que regulam o auxílio do Estado às empresas e portanto é assim o processo, tanto para Portugal como para qualquer país europeu”, explicou.
Pedro Nuno Santos falava aos jornalistas durante uma visita às obras de requalificação do ramal ferroviário do porto de Sines, no distrito de Setúbal.
Sem revelar valores, Pedro Nuno Santos, adiantou que “o Estado português quer intervencionar a TAP porque é uma empresa estratégica para o desenvolvimento nacional”.
“A intervenção é de grande dimensão e nós não a fazemos de olhos fechados. Há um conjunto de condições que têm de ser aceites pelo privado e é assim que o Estado se dá ao respeito”, declarou.
Questionado pelos jornalistas sobre se o modelo para a TAP é inspirado noutros países europeus, o governante, sublinhou que será “o modelo que achamos que é importante” para a companhia aérea.
“Cada país, cada companhia aérea tem a sua realidade, as suas necessidades, as suas especificidades e tem a resposta que deve ter. Portugal tem a capacidade, às vezes, de fazer as coisas melhor que os outros, não temos de estar sempre à espera de saber se fazemos igual ao que fizeram os alemães ou os franceses”.
Segundo o ministro da Infraestruturas e da Habitação, “ao contrário da mensagem que tem passado de que há uma resposta única para todas as companhias aéreas, isso não corresponde à realidade. Cada companhia aérea tem a sua especificidade e a nossa também tem a sua especificidade”.
“Temos fronteira terrestre apenas com um único país. A TAP, o tráfego aéreo, o transporte aéreo é crítico para Portugal e é por isso que não dizemos que não à intervenção na TAP, para salvar a TAP, mais ninguém em particular”, acrescentou.
Desde 2016 que o Estado (através da Parpública) detém 50% do capital da TAP SGPS, o consórcio privado ‘Atlantic Gateway’ (de Humberto Pedrosa e David Neeleman) tem 45% e os restantes 5% da empresa estão nas mãos dos trabalhadores.
Foto © João Chaves
Crédito e notícia original: NewsAvia
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